alegria instável
nascida da ideia de uma coisa futura ou passada
de cujo desenlace duvidamos em certa medida"
" O medo é uma tristeza instável nascida da
ideia de uma coisa futura ou passada de cujo
desenlace duvidamos em certa medida"
" Segue-se dessas definições que não há
esperança sem medo, nem medo sem esperança"
ESPINOSA -ETHICA- livro III
"Se numa Cidade os cidadãos não tomam armas porque
estão aterrados pelo medo, não se pode dizer que ali
exista a paz e sim mera ausência de guerra.
A paz não é pura ausência de guerra, mas virtude
originária da força d'alma no respeito às leis[...]
Uma cidade onde a paz é efeito da inercia dos
súditos tangidos como rebanhos e feitos apenas
para servir merece antes o nome de solidão do que
de Cidade."
ESPINOSA--( TRATADO POLÍTICO)
" O amor é assim fundamentalmente não busca do semelhante,
mas busca da totalidade partida, da unidade quebrada.
Por isso o amor parte desse sabor que o ser humano experimenta
de falta, de mutilação, de incompletude. O desejo de unir-se ao
amado provém dessa sensação de ser apenas parte, metade do todo"
JOSÉ AMÉRICO MOTTA PESSANHA;( retirado do Discurso de Aristófanes
em Banquete de Platão) no ensaio "as várias faces do amor"
" O mais perfeito ato do Homem é a Paz.
E por ser tão completo, tão pleno em si mesmo,
é o mais difícil"
GANDHI
" A gente pode criar um mundo assim,
o império total de mercadorias, coisas, sensações,
as coisas mais incríveis, os momentos mais emocionantes.
Uma coisa porém não pode ser transformada em mercadoria,
que é o Amor. Amor é dado de graça, alguém pode comprar
o Amor?
Pode-se comprar sexo de outra pessoa, mas o Amor a gente sabe
que é o último reduto que resiste à transformação em mercadoria"
PAULO LEMINSKI
Painel de Cândido Portinari "Guerra e Paz"
O primeiro texto é o que eu precisava ler...a esperança, enfim, é algo inseguro! beijos
ResponderExcluirBom dia Guaraciaba!
ResponderExcluirAmei esse texto:
"Se numa Cidade os cidadãos não tomam armas porque
estão aterrados pelo medo, não se pode dizer que ali
exista a paz e sim mera ausência de guerra.
A paz não é pura ausência de guerra, mas virtude
originária da força d'alma no respeito às leis[...]
Uma cidade onde a paz é efeito da inercia dos
súditos tangidos como rebanhos e feitos apenas
para servir merece antes o nome de solidão do que
de Cidade."
Muito bom para pensa!
Bjs-Carmen Lúcia.
Querida Socióloga/Poetisa,
ResponderExcluirGuaraciaba Perides !
Lindas e incontestáveis definições.
Também, servem de lições de vida.
Amor não se compra... etc.
Muito grato, por compartilhar.
Uma ótima semana e um fraternal
abraço.
Sinval.
Obrigada pela leitura , Ives, Carmen e Sinval...são textos que encontrei guardados em um caderno do meu tempo de estudante,(faz tempo, rs)...achei que textos clássicos sempre fazem sentido.
ResponderExcluirUm abraço
Boa noite Guaraciaba, gostei muito dessa postagem com textos esparsos, com exceção de JOSÉ AMÉRICO MOTTA PESSANHA, todos escritores que conheço e admiro, tanto o Espinosa, GANDHI e o poeta curitibano Paulo Leminski, de qualidade incontestável, ao meu entender, que morreu muito cedo, com apenas 45 anos, do poeta tenho o livro intitulado "Caprixos e Relaxos". Mesmo Leminski tendo morrido em 1989, sua obra poética é excepcionalmente atual.
ResponderExcluirUm bom fim de semana
Abraços
Pedro
Oi, Pedro, de fato, citei o José Américo porque foi em um ensaio escrito por ele que encontrei o texto relacionado ao "Banquete de Platão". Quanto ao Leminski é um dos novos incontestes da poesia brasileira...dele tenho o livro TODA POESIA , uma síntese de todo o seu trabalhe inclusive os que foram musicados. Vale a pena ler porque é de muita sensibilidade e acompanha também a melancolia de sua vida e de sua visão de finitude.
ResponderExcluirUm abraço
oi Guaraciaba, gostei de todos os textos, principalmente o segundo de " Espinosa", muito atual. Um grande abraço amiga.
ResponderExcluirVou carregar, posso?
ResponderExcluirOi, Lourdinha...fique a vontade para levá-lo...Interessante que esse texto copiei há muitos anos em outro contexto histórico e de repente se revela como se fosse agora.A história se repete e tudo fica tão igual diante da sabedoria dos filósofos, o tempo muda mas os homens não.
ResponderExcluirUm abraço