Encontrou-se num tempo,
Não sei se sonhava ou se vivia
Talvez, sonhasse ou vivesse
'em outra esfera de
algum outro momento...
Um dia frio de quase madrugada
no peito um coração arfante
por um amor que se instalara puro
e caminhava em busca de um futuro,
tanto quanto fora antigo no pretérito.
Os passos firmes ressoavam firmes nas calçadas,
buscando flores sem ser primavera,
garoa fina enregelava os ossos,
no rosto a busca da paz que precisava...
Sobre o rosto um véu, atrás do qual busca o caminho
Adentra ao templo, talvez como se fosse um dia antigo,
já vivido
O Amor é o norte, farol da esperança,
motivo primordial de tudo...
"O futuro dirá" diz em resposta o pensamento
O coração se aquieta.
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Abriu os olhos lentamente
O vento sopra a brisa nas cortinas
e o sol brinca de esconder entre as paredes
O computador fechado e silencioso.
A moça estuda a própria mente
e busca Freud em seus instintos...
Nas asas dos seus pensamentos,
Jung propõe soluções que não
se fecham...
tanto que pensar, refletir
e a busca que não cessa.
O vento sopra e faz o o movimento
ondular do tempo, do sons , da vida
da memória...
Teria sido verdade, sonho ou fantasia ?'
"O futuro dirá", na voz que não se cala
Guaraciaba Lopes Perides
OS NOVOS TEMPOS NA ROSA DOS VENTOS...
imagem obtida na Internet