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sábado, 27 de janeiro de 2024

A MOÇA DO VÉU

Encontrou-se  num  tempo,

Não  sei se  sonhava  ou  se  vivia

Talvez,  sonhasse  ou  vivesse

'em  outra  esfera  de  

algum  outro  momento...

Um  dia  frio  de  quase  madrugada

no  peito  um  coração  arfante

por  um amor  que  se  instalara  puro

e  caminhava  em  busca  de  um  futuro,

tanto  quanto  fora  antigo  no  pretérito.

Os  passos  firmes ressoavam  firmes  nas  calçadas,

buscando  flores  sem  ser  primavera,

garoa  fina  enregelava  os  ossos,

no  rosto  a  busca  da  paz  que  precisava...

Sobre  o  rosto  um  véu,  atrás  do  qual  busca o  caminho

Adentra  ao  templo,  talvez  como  se  fosse  um  dia  antigo,

já  vivido

O  Amor  é  o  norte,  farol  da  esperança,

motivo  primordial  de  tudo...

"O  futuro  dirá" diz  em  resposta   o  pensamento

O  coração  se  aquieta.

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Abriu  os  olhos  lentamente

O vento  sopra  a  brisa  nas  cortinas

e o  sol  brinca  de  esconder  entre  as  paredes

O  computador  fechado  e  silencioso.

A  moça  estuda  a  própria  mente

e  busca  Freud  em  seus  instintos...

Nas  asas  dos  seus  pensamentos,

Jung   propõe  soluções  que  não

se  fecham...

tanto  que  pensar,  refletir

e  a  busca  que  não  cessa.

O  vento  sopra  e  faz  o  o  movimento

ondular  do  tempo,  do  sons ,  da  vida

da  memória...

Teria  sido  verdade,  sonho  ou  fantasia  ?'

"O  futuro  dirá",  na  voz  que  não  se  cala


Guaraciaba  Lopes  Perides


OS  NOVOS  TEMPOS  NA  ROSA  DOS  VENTOS...


imagem  obtida  na  Internet




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