São vozes de um tempo findo
São vozes abstratas perdidas em seus sons,
ecoadas pelos túneis do medo ,da escuridão ,
do desamor....
O tempo escorre pelas paredes da história,
a vida escoa pela cegueira do egoísmo.
e tudo tem que ser aqui e agora, como
se não houvesse o Eterno a guiar e
cobrar suas feridas...
No presente de algum tempo
o homem se perdeu em seus caminhos,
como se nunca o amanhã houvesse,
como se o ouro e a prata ao poder trouxessem
o que nem sabiam ser o que se alguém soubesses...
A Vida Eterna da felicidade a qualquer preço,
e no resumo vão das folhas mortas, no monturo
da coluna do fogo que se mistura ao medo e a dor.
Vozes de vários sons , em várias línguas que se misturam
ao sonho do impossível, no mesmo tom do saber o que não sabe,
do temor oculto
onde não resta o nada, nem o remorso.....
Como pensar nas coisas vãs de um tempo sem caminho?
Para onde vão as folhas ressequidas?
que substratos restarão do seu presente que não morre
e vive 'ad aeternum' a ignorância e o medo?
Na prepotência do mais forte virá o ódio ou o amor?
Ou do amor que nunca morre,
ressuscitarão as flores perfumadas nos seus campos
E vai brilhar no céu a Estrela ,
que viverá para sempre na eterna Esperança.!
A História continua quão difícil ser e recriar
na alma a chama....
daquela que não morre nunca!
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Guaraciaba Lopes Perides
imagens da Internet
Num tempo não contado em anos
Na Roda do Destino mói-se o grão de trigo
Do trigo o Pão
No Pão a vida....
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