Tinha Aladim um tapete
tecido por fios de nuvens
que por efeito de magia o transformara
num Tapete Voador
Carregado pelos ventos
percorria os caminhos
que o levavam a navegar...
Passando por cima das águas,
pelos raios de luar,
pelas auroras da vida,
pelos poentes de ouro...
Aladim assim vivia,
nada lhe fazia medo,
nem ventos, nem tempestades,
nem as sombras do passado,
nem receios do presente... do
futuro ele se ria, porque seria a seu gosto.
Tecido por seu apreço, o tapete lhe fazia
o que Aladim lhe pedia...
Saía aladim pelos prados,
pelas ondas espraiadas,
que sempre afinal lhe traziam,
pérolas nos lábios da amada.
- Amada minha! Aladim cantava assim,
-guarda-me em teus caminhos,
que um dia, te encontrarei!
- ao meu tapete de nuvens,
com certeza, tu virás....
quer seja no tempo da aurora,
quer seja ao sol poente,
quer seja na primeira estrela,
quer seja no tempo da gente...
Nas espumas do mar,
nos orvalhos da manhã,
na brisa que traz o vento,
no vento de algum lugar...
Só sei que tecido em nuvens,
o meu tapete voador,
um dia vai te buscar!
Guaraciaba Lopes Perides
voamos sempre com as asas da imaginação....a alma não tem idade !
Olá, amiga Guaraciaba, uma leitura
ResponderExcluirmuito agradável que nos leva à infância,
um mundo maravilhoso da infância.
Parabéns pelo magnífico poema.
Votos de uma ótima semana, saúde e esperança.
Grande abraço.
obrigada Pedro... todas as histórias nos remetem ao mudo mágico dos sonhos infantis, talvez para amenizar a dura realidade que aguarda no fundo o poço a predominância a qualquer custo da vitória dos soberbos. Um abraço
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