Como serão os passageiros do amanhã?
e dos seus sonhos que farão?
No amanhã de tantos sóis e luas,
haverá ainda como amá-los
em seus arrebóis e luas cheias?
Como serão seus pensamentos
sobre a vida e a morte,
e do amor e do destino,
quais serão?
Como olharão o passado de nós todos...
e quais serão nossas imagens no futuro...
Como pensarão de nós e nossos sonhos
e o que será para sempre vaidade e ilusão?
O que haverá na Terra abençoada
sobrevivendo e lutando pela vida,
peixes, aves, animais e flores...
Existirão ainda novas primaveras?
Passageiros do Amanhã - que nos perdoem...
e a a Luz que ainda brilhe possa retribuir à sombra
e a Paz possa dizer à guerra "vá-se embora"
o Amor Maior deserde para sempre a arrogância mórbida.
e possam viajar em Graça e Luz,
os sonhos verdadeiros de uma vida plena...
Desarmem-se as bombas do ódio inconsequente,
as formas de convívio não se prendam aos preconceitos,
o deus dinheiro cesse sua fome imunda,
que sempre mais e mais devora,
homens e tribos, idéias e suas crenças...
Ou será que como os sábios de Atlântida já sabiam,
que a vida é uma lenda na roda do destino,
sucedam-se os fortes que farão
de uma derrota motivos da vitória...
E será que se a vida é um sonho
como também diziam os Profetas:Será
que apenas tudo passe,
e o resto seja apenas Vaidade e Ilusão?
Guaraciaba Perides
Música e letra de Tom Paxton nos anos 70 acirraram-se as preocupações com o destino do planeta e a conservação do meio ambiente.
tradução livre sugerida Guaraciaba Perides:
De quem era esse jardim?
deve ter sido adorável
Ele possuía flores?
Eu tenho visto figuras de flores
e adoraria ter sentido seus perfumes
De quem era esse rio?
você diz que ele corria livre
Era azul a sua cor?
tenho visto o azul em algumas imagens
e adoraria ter estado lá...
Estribilho: Oh, conta-me de novo
eu preciso saber
a floresta tinha árvores,
as campinas eram verdes,
os oceanos eram azuis
e os pássaros voavam,
você pode jurar que era verdade?
de quem era esse céu cinzento?
ou ele foi azul alguma vez?
As noites tinham brisas?
Eu escutei lembranças de brisas
conte-me se ,você sentiu a brisa alguma vez?
Espero sinceramente que a Humanidade sinta dentro de si, a verdade de que somos todos Um nesse planeta e a salvação de todos é imprescindível para nossa sobrevivência.
Que Deus tenha piedade de todos nós.
ResponderExcluirBelo texto Guaraciaba.
Bjs-Carmen Lúcia
Oi, Carmen...é isso , que Deus eleve a consciência humana aos seus sentidos mais amplos
ExcluirUm abraço
Um texto belíssimo, um clamor!!! O que deixaremos para as gerações futuras? Rastros de destruição. Brasília como em vários outras partes do Brasil, está ardendo,há fumaça e fogo para todos os lado.Destruição de grande parte dos parques de preservação , e as consequências são inúmeras. Extinção da fauna e flora, áreas verdes que se tornam improdutivas. A liberação do dióxido de carbono, erosões, inundações, poluição, e tantos outros como o tão temido aumento do Buraco na camada de ozônio.Acredito que nós já somos em parte "passageiros desse amanhã." estamos" já" pagando o preço.
ResponderExcluirSeu texto amenizou a visão do amanhã. Será que haverá poetas assim, prestando esse serviço de suavizar a tristeza, a angústia, o medo a insegurança e serão capazes de olhar o passado e perdoar a ausência da consciência humana dos nossos dias? Um abraço.
Oi, Lourdinha, obrigada pelo comentário tão importante...você que vive em área tão rica de preservação de flora e fauna deve sentir com maior angústia a destruição de nossas maiores riquezas...sem falar no destino da cultura indígena e da deterioração de suas reservas...temos que fazer valer uma política de resistência através inclusive da educação para conscientizar a juventude desta força tarefa.
ExcluirAcredito que uma conscientização eficiente possa minimizar os efeitos nocivos ,por isso a exortação...a natureza se regenera rápida quando bem tratada.E menos ganância e mais respeito é o que Mundo precisa.
Um abraço
Olá, Guaraciaba!
ResponderExcluirGostei muito do seu "PASSAGEIROS DO AMANHÃ", teu belo poema, que tem belos versos, como estes que peço licença para transcrevê-los:
"O que haverá na Terra abençoada
sobrevivendo e lutando pela vida,
peixes, aves, animais e flores...
Existirão ainda novas primaveras?"
Belíssimo poema, minha amiga.Também gostei muito do vídeo ("Música e letra de Tom Paxton nos anos 70 acirraram-se as preocupações com o destino do planeta e a conservação do meio ambiente.
tradução livre sugerida Guaraciaba Perides").
A letra da música ficou belíssima com a tua tradução. Parabéns.
Um abraço.
Pedro
oi Pedro, obrigada pelo comentário...eu vivi nos anos 70 a escalada de preocupação pelo meio ambiente...as músicas passavam o drama se ver a deterioração do mundo natural, artistas faziam movimentos de preservação... essa música de Tom Paxton reflete a tristeza de um futuro sem beleza...os anos passaram, alguma consciência criou políticas de preservação que contemporizaram a devastação...entretanto, o capitalismo selvagem dos últimos anos está colocando em risco a vida no planeta.
ExcluirUrgente movimentos de conscientização!
Um abraço
A essência continua a mesma, o que muda sempre é a ilusão sobre os objetos! beijos
ResponderExcluirOi,Ives, é verdade...parece que a história sempre se repete, tanto que debaixo do céu sempre é tudo vaidade (livro dos provérbios)
ExcluirUm abraço
Boa tarde Guaraciaba!
ResponderExcluirA música provocou-me uma grande melancolia...espero sinceramente que não sejam aquelas as perguntas que os passageiros do amanhã farão...pois é triste imaginar este lindo planeta transformando-se na cinza aridez do deserto.
Quiçá sejamos nós mesmos esses passageiros...reencarnados na nova era para colher os frutos que hoje estamos plantando. Nada mais justo do que serem os semeadores a receberem sua própria colheita...sejamos sábios o bastante para semearmos paz, sabedoria, e muitas, muitas árvores.
Um grande abraço, e feliz final de semana!
Oi, Ghost e Bindi...é isso mesmo...precisamos de sabedoria e compreensão para sustentar o planeta habitável para todos os seres vivos.A natureza é generosa e recebe bem todo o incentivo, é como uma mãe que perdoa o quanto possível. Noa anos 70 começaram a entender que os bens eram finitos e o homem era o principal responsável pelo destino da Terra, só que a humanidade avança lentamente na espiritualidade e haja alma para conduzir o ego.
ExcluirUm abraço
Muito bom passar aqui,
ResponderExcluirpor este teu cantinho lindo,
neste início de semana.
Busco ânimo.
Busco novas luzes.
Busco...
abraço
Lola
Oi, Lola, bom te encontrar e vê-la buscando novas luzes... a casa do Pai tem muitas moradas mas a vida é eterna e o amor perdura .
ResponderExcluirUm abraço
Olá, Guaraciaba!
ResponderExcluirGostei do seu "PASSAGEIROS DO AMANHÃ", com um importante tema,
com belos versos como os que transcrevo, com tua permissão:
"No amanhã de tantos sóis e luas,
haverá ainda como amá-los
em seus arrebóis e luas cheias?"
Parabéns, minha amiga, também pela tradução dessa bela música.
Um abraço.
Pedro
obrigada, Pedro, pela gentileza.
Excluirum abraço