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terça-feira, 15 de março de 2011

No colete do Mistério

No colete do mistério
Guardo o relógio das horas
acorrentado no peito.
Contando só os minutos
E entre o tempo e o não-tempo
fica o silêncio e o murmúrio
daquele beijo tão puro.
Pinga uma gota de chuva,
mais outra adiante circula
Unida uma  à outra
outras dezenas delas
compõe um lago sereno
que sob  a luz da  candeia
brilha como uma estrela.
São  olhos do meu amor.
Bate no peito o tambor
compondo uma canção
que canto sem sentir dor...
E guardo o relógio das horas
acorrentado no peito.
E entre o tempo e o não-tempo
saudades de um só momento...


Guaraciaba Perides (2007)

2 comentários:

  1. ______________________________________

    Bonito poema! Bonito e musical...


    Beijos de luz e o meu carinho!!!

    _________________________________________

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  2. E entre o tempo e o não-tempo esse hiato poético de belíssimas imagens. Lindo, Guaraciaba!

    Bjs, poeta. E inté!

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