Luzes no asfalto
O chão molhado reflete
a água fina da garoa.
As pessoas passam apressadas,
a noite se aproxima e expõe seus medos.
De repente as pessoas são fantoches
movidas pelos cordéis invisíveis de seus passos
Em cada uma delas um pensamento único
de chegar a algum lugar... antes que a noite
adense e feche suas cortinas.
Longe do asfalto, longe do cansaço,
expandem-se as luzes dos faróis
de mais um dia findo.
Uma noite de paz, é pelo amor de Deus,
o que se pede, na luz do seu recanto,
sobre sua face...
Ao fim de um dia frio, você pede o a conchego
de estar aqui e agora.
Lá fora a chuva amiudada expõem-se ao vento frio
que se ouve na janela...
você se ajeita, fecha os olhos e sonha com a
nova madrugada.
Agora, não... agora é o momento do seu reencontro
com seu estar no mundo.
Lá fora a chuva escorre pelo frio da calçada.
No seu melhor momento você sonha com um novo
dia...quem sabe um sol nascente pelas bordas do
oriente, aqueça a alma e o coração fique mais leve
imagem de Dali
Guaraciaba Lopes Perides.
Great article and good blog. Success for your blog ok
ResponderExcluirPoetisa Amiga, Guaraciaba Perides !
ResponderExcluirSomente um olhar atento, de uma talentosa Poetisa,
é capaz de descrever, com tanto brilhantismo, o
momento melancólico da despedida de un dia chuvoso,
no asfalto.
Parabéns, Amiga. Belo texto ! Abraço fraternal.
Sinval.
obrigada pelos comentários.
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