Um barco que navega
pelas cristas ondulada das espumas
Um homem que navega rumo a algum
lugar ainda nuca visto
O ar tépido da marinha escorre
pelas colunas de um certo estar no mundo...
Quanto ao Tempo....houve aquele tempo?!
o homem que navega só,
não está só no rumo das estrelas.
Há muitas luzes alhures, há muitas luzes...
Há sons divinos que se multiplicam em melodias
Os poetas ouvem vozes que sussurram ao vento...
um violino solta com furor seu desatino
e o piano faz o fundo de veludo.
O barco a navegar não está só
Em suas alma, o remo,
em sua rota, o rumo,
ao seu alcance , o porto....
no seu olhar o dom de ser
aquele homem que navega só, mas sabe,
que mesmo sobre as ondas,
o seu chegar alcança o seu destino,
Guaraciaba Lopes Perides
Nenhum comentário:
Postar um comentário