Amigos

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Tengo en el pecho una jaula

Tengo en  el  pecho  una  jaula
En  la  jaula  dentro  un  pájaro
El  pájaro  lleva  dentro  del  pecho
Un  niño  cantando
en    una  jaula
lo  que  yo  canto

El  viento   quisera  ser
el  viento  que  pasa  y  deja
un  paisaje  estremecido  en  tus  ojos
y  en  oído  el  eco
el eco  de  una  voz
que  viene  de  muy  lejos
y  mui  dentro  de  ti  canta
que  eres  tu  también   el  viento
quando  pasa
Tiengo  en  el  pecho  una  jaula
La  noche  quisiera  ser
la  noche  que  con  agujas  de  cristal
teje  tus  sueños
y  el  delírio  que  te  incendie
cuando   más  solas  estás
y  nada  esperas,
contigo  a  solas  soñando
el negro  sauce  de  
la  noche  que  te  envuelve.
Tengo  en  el pecho  una  jaula
La  lluvia  quisiera  ser
la  lluvia  mansa  que cae
como  um  rumor  de  manzanas
en  el  desván  de  tu  infancia  lejos...
y  las  primas  jugando  a  casa  toda
para  el  ardor  del  alma
la  lluvia  fresca  en  el  valle  del  silencio.

Pero  tengo  en  el  pecho  una  jaula
en  la  jaula  dentro   un  pájaro
el  pájaro  lleva  dentro  del  pecho
un  niño  cantando
lo que  yo  canto

Amancio  Prada

 
tradução  sugerida;

Tenho  no  peito  uma  gaiola
e  na  gaiola  um  pássaro
o  pássaro  leva  dentro  do  peito
um  menino  cantando
em  uma  gaiola
o  que  eu  canto
O  vento  eu  quisera  ser
o  vento  que  passa  e  deixa
Uma  paisagem estremecida  em  teus  olhos
e  no  ouvido o  eco  de  uma  voz
que  vem  de  muito  distante
e muito dentro  de  ti  canta
que  eras  tu também    o  vento  
quando  passa
Tenho  no  peito uma  gaiola
A  noite eu  quisera  ser
a  noite  que  com  agulhas  de  cristal
tenha  teus  sonhos
e o  delírio  que  te   incendeia
quando  mais  só  estás
e  nada  esperas
contigo  a   sós  sonhando
o  negro ' sauce ' da  noite
que  te  envolve
Tenho  no  peito  uma  gaiola
A  chuva  quisera  ser
a  chuva  mansa  eu  cai
com  o  ruído  das  maçãs
no  desvão  de  tua  infãncia  distante
E  as  primas  brincando  por  toda  a  casa
para  o  ardor  da  alma
a  chuva  fresca  no  vale do  silêncio
Tenho  no  peito  uma  gaiola
e  na  gaiola ,
 dentro um  pássaro  
O  pássaro  leva  dentro  do  peito
um  menino  cantando
o  que  eu  canto


Nenhum comentário:

Postar um comentário