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quarta-feira, 6 de julho de 2022

Casas Antiguas de Pedro Guerra




Hay  sensación  de  las  casas  antíguas
de  que  algo  queda  de  quien  las  vivió
Un  tibio  aroma  de  café   un  gesto  tierno   y  familiar
manos  que  aprenden  a  cozer en  la  inocencia  del  hogar

Hay  sensación  de  las  casaa  antíguas
de  que  algo  queda  de quien  las  vivió
alguien  parado  en  el  ditel  viendo  la  vida  que  se  va
El  laberinto    de  la fe  que  nadie  puede  descifrar

Vidas  que  nos  rozan   que  se    muestran   que  respiram
vidas
en  el  limbo  de  las  almas  suspendidas.

Hay  sensación  de  las  casas  antíguas
de  que  algo  queda  de  quien  las  vivió
donde  el  amor prendió  una  luz   un  zulo  de  la  intimidad
los  juegos  de  la  juventud  que  escapa  de  la  soledad

Hay  sensación  en  las  casas  antíguas
de  que  algo    queda  de  quien  las  vivió
el  resquemor y  la  inquietud  los  ecos  de  la  vecindad
el  cerco  de  la  multitud  alguien  que   fuma  y  piensa  el  mar

Vidas  que  nos  rozan  que  se  muestram  que  respiram  vidas
en  el  limbo  de  las  almas  suspendidas.

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Tradução  sugerida

Há  sensação    nas  casa  antigas
de  que  algo  fica  de  quem  nelas  viveu
um  quente  aroma  de  café
um  gesto   terno  e  familiar
mãos  que  aprendem  a  costurar  
na  inocência  do  lugar

Há    sensação  nas  casa  antigas
de  que  algo  fica  de  quem  nelas  viveu
alguém  parado  em  uma  janela
vendo  a  vida  que  se  vai
o  labirinto  da  fé  que  ninguém  pode  decifrar.

Vidas  que  nos  roçam   
que  se  mostram
que  respiram
vidas
no  limbo  das  almas  suspensas.

Há  sensação  nas  casas  antigas
de  que  algo  fica de  quem  nelas  viveu
onde  o  amor  resguardou  uma  luz  de  intimidade
os  jogos  da  juventude  que  escapam  da  solidão

Há  sensação  nas  casas  antigas
de  que  algo  fica de  quem  nelas  viveu
o  ressentimento  e  a  inquietação 
dos  ecos  da  vizinhança
e  nas  cercanias  de  multidão
alguém  fuma   que  fuma
e  pensa  o  mar
 
Vidas
que  nos  roçam
que   se  mostram
que  respiram
vidas
no limbo  das  almas  suspensas.

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3 comentários:

  1. Olá, Guaraciaba, um poema belíssimo de Pedro Guerra, poeta que não o conhecia.
    Casas antigas é um tema que sempre apaixona, tanto aos poetas como aos contistas.
    Quantas histórias guardam essas velhas casas, por mim sempre admiradas.
    Agradeça à poeta a bela partilha.
    Um bom final de semana, com saúde e esperança.
    Um abraço.

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  2. Essa é, realmente, a sensação que as casas antigas nos deixam. Imaginamos pessoas, sentimentos, ocorrências... pedaços de vida. Grande abraço!

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    1. As paredes guardam seus segredos e as emoções ficam impregnadas....também sinto assim. Obrigada pelo comentário.
      Um abraço

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