Sempre abertas, sempre transparentes
com cortinas azuis voando ao vento
sorriem e reclamam quando o sol é forte
e deságuam em gotas quando há tempestade.
Janelas d'alma que são "cais noturnos"
mas que refletem o brilho do luar
e na memória oculta de um viajante
faz a saudade antiga, em flor desabrochar...
Há janelas da alma que são como campinas
que transpiram sonhos em luzes orvalhadas
E no verde que se estende em planos,
miríades de flores...todas cores.
As janelas da alma nunca perdem o tempo
e manifestam no momento o seu sentir profundo...
são transparentes os véus que encobrem seus instintos
e abrem-se as janelas para o mundo.
Que transpirem sonhos, que transpirem amores,
que a luz da vida possa
sempre estar presente...
Na plenitude que se espera a cada instante,
viver no agora, todo o amor que existe!
Guaraciaba Perides
Poema dos Olhos da Amada de Vinicius de Mores
Meus aplausos pela escolha musical e por seus versos de grande sensibilidade e encanto. Essas janelas, por vezes fechadas, escondem da vida o sentir aprisionado. Mas quando se abrem, navegam em sua transparência todos os sonhos e a grandeza do amor. Bjs.
ResponderExcluiroi Marilene, obrigada... quer coisa mais linda que um olhar de amor?
ExcluirUm abraço
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Gostei da música, aliás qualquer
ResponderExcluirmúsica mexe comigo, mas os teus
versos... Lindos.
Um beijo, Guaraciaba. Um beijo.
A propósito; seu nome é lindo.
ExcluirLembra beija-flor, na língua
das tribos do Brasil.
Oi, Silvio, obrigada pela presença e pelo comentário...a tribo dos Guaraciaba rendeu um romance indianista da literatura brasileira...talvez por isso do meu nome.
ResponderExcluirUm abraço
Olá, Guaraciaba, gostei muito do poema 'AS JANELAS DA ALMA', uma criação inspirada e de grande sensibilidade.
ResponderExcluirParabéns, poeta!
Bom final de semana, com saúde e paz.
Um abraço.
Obrigada Pedro, o que se passa no oculto da alma , de uma forma ou de outra,
Excluiros olhos não conseguem esconder.
Um abraço