TEXTO DE OPAL WHITELEY
MUSICADO POR MICHAEL SMITH E CANTADO POR ANNE HILLS
I- Sobre a autora: OPAL WHITELEY
Nascida em 11 de dezembro de 1897
Falecida em 16 de fevereiro de 1992
Outro nome pelo qual se identificava; Françoise Marie de Bourbon
II- através de seu diário de infância que foi publicado pela primeira
vez em 1920 como ' Story of Opal ' em formato seriado no Atlantic Monthly
e depois no mesmo ano como livro com o título ' The Story of Opal-: The
Journal of a Understanding Hearth ', alcançou status de celebridade em seu estado
natal , Oregon, onde depois de adulta ela visitou dando palestras sobre a natureza
e o meio ambiente.
Em seu diário de infância e como criança ela assumiu outra personalidade
dizendo-se filha de Henri (falecido em 1901), Príncipe de Orléans e que havia sido
levada para Oregon em 1904 para um campo madeireiro e adotada por um casal
Ed e Lizzie Whiteley.
Assumia ser Françoise Marie de Bourbon- Orleans.
Entretanto membros de sua família afirmam que ela nasceu em Colton em Washington
e que posteriormente a família mudou-se para Walden Oregon (1903) perto de cidade
de Cottage Grove e que ela cresceu em cidades próximas a campos de madeiras serradas, geralmente pobres..
Os biógrafos confirmam que desde a mais tenra idade Opal demonstrava ser uma notá
vel naturalista e um prodígio infantil em armazenar grande quantidade de informações
sobre plantas e animais.
Mostrava uma sensibilidade aguçada no trato com a natureza, plantas e animais, os quais
nomeava por importantes nomes da literatura, artes e filosofia , citados em seu diário
de forma surpreendentemente corriqueira.
Utilizava se de palavras francesas para nomear pessoas de suposta origem e mesmo
na língua inglesa usava muitas vezas a estrutura gramatical francesa..
Seus escritos foram contestados principalmente a respeito de seu diário que ela escrevera
na infância e na questão de sua autenticidade sendo motivo de muitos pareceres como
um mistério não resolvido.
Muitos afirmavam que ela usara e falsificara o diário depois de adulta para ganhar
publicidade e segundo outros a opinião que ela sofria de uma doença psicológica-
possivelmente esquizofrenia que a levou a se envolver em fantasias sobre seus
verdadeiros pais.
III-O Diário foi reimpresso em 1962 com um longo prefácio de Elizabeth Laurence como
''OPAL WHITELEY` _O MISTÉRIO NÃO RESOLVIDO".
Foi novamente reimpresso em 1986 com uma biografia escrita e o prefácio de Benjamin
Holf e novamente reimpresso em 1994 com um novo posfácio com o título;
"OPAL WHITELEY - O MISTÉRIO CONTINUA"
(Retirados os dados de pesquisa Google)
Alguns textos do diário foram utilizados por compositores e cantores
Vale a pena aprofundar a leitura sobre a autora porque há uma gama
imensa de contextos a serem analisados e surpreendentemente utilizados
por uma criança em seus devaneios .
BROWN LEAVES (letra musicada)
Now are come the days of brown leaves
They fall from the trees,
They flutter on the ground.
When the brown leaves flutter,
they are saying little things.
They talk with the wind.
I hear them tell of their borning days
when they did come into the world as leaves
And they whisper of the hoods they wore then.
I saw them,
I use to count them om my away to school.
To-day they were talking of time
before their borning days of this springtime.
They talked on and on,
and I did listen on to what they where telling the wind
and the earth in their whisperings.
They told how they were a part of earth and air
before their tree-borning days.
And now they are going back.
In gray days of winter they go back to the earth again
But they not die
And in the morning of to-day it was I did listen to
these talkings of the brown leaves.
Tradução sugerida:por Guaraciaba Perides
Folhas Castanhas
Agora são os dias das folhas castanhas
elas caem das árvores
e se agitam no chão
E enquanto se agitam
vão falando em sussurros
e conversam com o vento.
Eu as escuto contando do
dia em que nasceram
e vieram ao mundo como folhas
Eu as vi murmurando das copas das árvores.
Costumava ouvi-las ao caminho de escola
Falando do tempo em que nasceram na primavera.
Todos os dias eu escutava o que elas falavam
para o vento e para terra.
Elas falavam como elas eram parte da
terra e do ar antes dos seus dias de árvore.
E agora já estão indo embora
Nos dias cinzentos do inverno
elas voltam para a terra novamente.
Mas elas não morrem.
Foi na manhã de hoje que eu escutei
essas falas das folhas castanhas.
A música.
Eu também gosto de acreditar nas almas dos seres da natureza.
A história do artista faz uma diferença enorme sobre sua arte. Dá mais poesia...beijos
ResponderExcluirBom dia!!!
ResponderExcluirFeliz semana
abraço fraterno.
Maria Alice
Obrigada Maria Alice pelo presença.Um grande abraço
ExcluirOi Ives, se vc tiver tempo aprofunde o conhecimento da biografia de OPAL WHITELEY...é fantástica! com sete ou oito anos de idade ela possuía um diário onde se referia a fatos históricos e personagens da história universal, dizendo-se francesa, nomeando pais e avós diversos dos reais que eram tratados por ela como adotivos,E nomeava os animais da fazenda como por exemplo ,O cavalo de Shakespeare, a galinha de Elizabeth Barret Brownning ,etc
ResponderExcluirPor isso a controvérsia.
Um abraço
Amiga, Socióloga / Poetisa, Guaraciaba Perides !
ResponderExcluirUma vida com noventa a e cinco anos de existência,
e um extenso legado à literatura.
Grato por partilhar.
Um carinhoso abraço e um ótimo segmento da semana.
Sinval.
Oi, Sinval, uma autora que inventou a própria história e criou sua própria personagem, bem diferente do círculo de pobreza em que vivia.Seus trabalhos revelam traços de genialidade.Amava a natureza e entendia a vida que perpassa
Excluirpelas flores, pelas folhas e entendia os animais cada um com sua personalidade.
O seu mistério nunca foi decifrado e morreu em Londres num hospital psiquiátrico.
Um abraço
Olá, querida amiga!
ResponderExcluirComo vai? Por aqui, tudo bem.
Há quanto tempo eu não passava por seu blog e nem lembrava o nome! Hoje, encontrei um comentário seu e aqui estou eu.
Não conheço nada da vida de Opal Whiteley, mas aquilo que li aqui, me deixou fascinada e intrigada. Vou pesquisar, com certeza. Como Professora de História que sou, tenho obrigação de o fazer.
Gostei do poema e do vídeo. As folhas tb são "gente". A voz é bem agradável e harmoniosa.
Novo post por lá. Desde já, obrigada!
Grande abraço. Boa semana.
Oi, Céu, obrigada pela visita... eu conheci recentemente a vida e a obra de OPal Whiteley e fiquei surpresa com a riqueza de sua história. Segundo consta as letras musicadas, foram retiradas de textos do diário de Opal escritos quando ela tinha muito pouca idade e resgatados depois de adulta. Existem biografias que citam os nomes que ela cita da filosofia e da literatura que seria impossível a menina conhecer...daí o mistério de outras personalidades e o mistério.
ResponderExcluirUm abraço