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sábado, 26 de outubro de 2019

BROWN LEAVES (FOLHAS CASTANHAS)

TEXTO DE OPAL  WHITELEY
MUSICADO  POR   MICHAEL   SMITH  E  CANTADO  POR  ANNE   HILLS


I-  Sobre  a  autora:  OPAL   WHITELEY
Nascida  em 11  de  dezembro de  1897
Falecida  em  16  de  fevereiro  de  1992

Outro  nome pelo qual se  identificava;  Françoise   Marie  de  Bourbon

II-  através  de  seu  diário de infância que  foi  publicado  pela  primeira
vez  em  1920  como ' Story  of  Opal ' em  formato  seriado no  Atlantic  Monthly
e  depois  no mesmo ano como  livro   com  o  título   ' The  Story  of  Opal-: The
Journal of  a  Understanding Hearth ',  alcançou  status  de  celebridade  em  seu  estado
natal , Oregon,  onde  depois  de  adulta ela  visitou dando  palestras sobre  a natureza
e  o  meio  ambiente.
Em  seu  diário  de infância  e  como  criança ela  assumiu  outra  personalidade
dizendo-se filha  de  Henri (falecido  em  1901), Príncipe  de  Orléans e que havia sido
levada  para  Oregon  em 1904   para  um  campo  madeireiro e  adotada por  um  casal
Ed  e  Lizzie  Whiteley.
Assumia ser  Françoise  Marie  de  Bourbon- Orleans.
Entretanto  membros  de  sua  família  afirmam  que  ela  nasceu em Colton em  Washington
e que  posteriormente a  família  mudou-se para Walden Oregon (1903) perto  de  cidade
de Cottage  Grove e que ela cresceu  em cidades  próximas  a  campos  de madeiras  serradas, geralmente  pobres..
Os  biógrafos  confirmam  que desde  a  mais  tenra  idade Opal  demonstrava  ser uma notá
vel  naturalista  e um  prodígio infantil  em  armazenar  grande  quantidade de  informações
sobre  plantas  e  animais.
Mostrava  uma  sensibilidade  aguçada no  trato com  a  natureza, plantas  e  animais, os quais
nomeava  por  importantes  nomes  da literatura,  artes  e  filosofia , citados  em  seu  diário
de  forma  surpreendentemente  corriqueira.
Utilizava se  de palavras  francesas para  nomear  pessoas  de  suposta origem e  mesmo
na  língua  inglesa usava  muitas  vezas  a  estrutura  gramatical francesa..
Seus  escritos  foram  contestados principalmente   a  respeito  de  seu  diário que  ela  escrevera
na  infância e na  questão  de  sua  autenticidade   sendo  motivo de  muitos  pareceres como
um  mistério  não  resolvido.
Muitos  afirmavam que ela  usara  e  falsificara o diário  depois  de  adulta para  ganhar
publicidade e  segundo outros  a opinião  que  ela  sofria de  uma  doença  psicológica-
possivelmente  esquizofrenia que  a  levou a  se  envolver em  fantasias  sobre  seus
verdadeiros  pais.

III-O  Diário  foi  reimpresso em  1962  com  um  longo  prefácio de Elizabeth Laurence como
''OPAL WHITELEY` _O  MISTÉRIO  NÃO  RESOLVIDO".
Foi  novamente  reimpresso   em  1986  com  uma  biografia  escrita e o prefácio  de Benjamin
Holf  e  novamente  reimpresso  em  1994 com um  novo posfácio com  o título;
"OPAL  WHITELEY -  O  MISTÉRIO  CONTINUA"
(Retirados  os  dados de  pesquisa Google)

Alguns  textos do diário foram   utilizados  por  compositores  e  cantores
Vale  a pena  aprofundar  a  leitura  sobre a  autora porque  há  uma  gama
imensa de  contextos  a  serem  analisados e  surpreendentemente utilizados
por  uma  criança  em  seus  devaneios .


BROWN  LEAVES   (letra  musicada)

Now  are  come the  days of  brown  leaves
They fall  from  the  trees,
They  flutter  on  the   ground.
When the  brown  leaves  flutter,
they  are saying   little  things.
They  talk  with  the  wind.
I  hear   them tell of  their  borning days
when they  did  come into  the  world  as  leaves
And  they  whisper  of  the  hoods  they  wore  then.
I  saw  them,
I  use  to  count them  om  my   away  to  school.
To-day  they  were  talking  of  time
before  their  borning  days  of  this springtime.
They  talked  on and  on,
and I  did  listen on to  what they  where  telling the  wind
and the earth  in  their  whisperings.
They  told  how they  were  a  part of  earth  and  air
before their  tree-borning   days.
And  now  they are  going  back.
In  gray  days  of  winter  they   go  back to  the  earth  again
But  they  not  die

And  in  the  morning of  to-day   it  was I  did listen to
these  talkings of  the  brown  leaves.

Tradução  sugerida:por   Guaraciaba  Perides

 Folhas  Castanhas

Agora  são  os  dias  das  folhas  castanhas
elas  caem  das árvores
e  se  agitam  no  chão
E  enquanto  se  agitam
vão  falando  em  sussurros
e  conversam  com  o  vento.
Eu  as  escuto contando do
dia  em  que  nasceram
e vieram  ao  mundo  como  folhas
Eu  as  vi  murmurando  das  copas  das árvores.
Costumava  ouvi-las  ao  caminho  de  escola
Falando  do  tempo em  que  nasceram na  primavera.
Todos  os  dias eu  escutava o que  elas  falavam
para  o  vento  e  para  terra.
Elas  falavam  como  elas eram  parte  da
terra  e do ar  antes  dos  seus  dias  de  árvore.
E agora  já  estão  indo  embora
Nos  dias  cinzentos  do  inverno
elas  voltam  para  a  terra   novamente.
Mas  elas  não  morrem.

Foi  na  manhã de  hoje que  eu  escutei
essas falas    das  folhas  castanhas.



A  música.





Eu  também  gosto  de  acreditar    nas  almas  dos  seres  da  natureza.

8 comentários:

  1. A história do artista faz uma diferença enorme sobre sua arte. Dá mais poesia...beijos

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  2. Bom dia!!!

    Feliz semana
    abraço fraterno.
    Maria Alice

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  3. Oi Ives, se vc tiver tempo aprofunde o conhecimento da biografia de OPAL WHITELEY...é fantástica! com sete ou oito anos de idade ela possuía um diário onde se referia a fatos históricos e personagens da história universal, dizendo-se francesa, nomeando pais e avós diversos dos reais que eram tratados por ela como adotivos,E nomeava os animais da fazenda como por exemplo ,O cavalo de Shakespeare, a galinha de Elizabeth Barret Brownning ,etc
    Por isso a controvérsia.
    Um abraço

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  4. Amiga, Socióloga / Poetisa, Guaraciaba Perides !
    Uma vida com noventa a e cinco anos de existência,
    e um extenso legado à literatura.
    Grato por partilhar.
    Um carinhoso abraço e um ótimo segmento da semana.
    Sinval.

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    1. Oi, Sinval, uma autora que inventou a própria história e criou sua própria personagem, bem diferente do círculo de pobreza em que vivia.Seus trabalhos revelam traços de genialidade.Amava a natureza e entendia a vida que perpassa
      pelas flores, pelas folhas e entendia os animais cada um com sua personalidade.
      O seu mistério nunca foi decifrado e morreu em Londres num hospital psiquiátrico.
      Um abraço

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  5. Olá, querida amiga!

    Como vai? Por aqui, tudo bem.

    Há quanto tempo eu não passava por seu blog e nem lembrava o nome! Hoje, encontrei um comentário seu e aqui estou eu.

    Não conheço nada da vida de Opal Whiteley, mas aquilo que li aqui, me deixou fascinada e intrigada. Vou pesquisar, com certeza. Como Professora de História que sou, tenho obrigação de o fazer.

    Gostei do poema e do vídeo. As folhas tb são "gente". A voz é bem agradável e harmoniosa.

    Novo post por lá. Desde já, obrigada!

    Grande abraço. Boa semana.

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  6. Oi, Céu, obrigada pela visita... eu conheci recentemente a vida e a obra de OPal Whiteley e fiquei surpresa com a riqueza de sua história. Segundo consta as letras musicadas, foram retiradas de textos do diário de Opal escritos quando ela tinha muito pouca idade e resgatados depois de adulta. Existem biografias que citam os nomes que ela cita da filosofia e da literatura que seria impossível a menina conhecer...daí o mistério de outras personalidades e o mistério.
    Um abraço

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