jaboticabas maduras.
Cabelos com brilho da noite
à luz do dia.
Sorrisos abertos para a vida,
brincando nuas nas águas puras
do rio.
Seus olhos negros
refletem plumas que abrem
as asas em revoadas
no espaço aberto.
ecoam gritos...
Risos na mata
circundam a praça
da Aldeia...
No céu, o sol inspira
Na terra, a natureza expira.
No circuito da vida,
Até quando?
Guaraciaba Perides (2012)
A infância, por si, já nos comove, quando é o seu "mundo" é invadido. Tratando-se de crianças indígenas, torna-se (parece) mais profundo, esse sentimento.
ResponderExcluirBoa pergunta: até quando?
Bem integrado, todos os elementos.Triste e lindo, a um só tempo....
Um abraço, Guaraciaba,
da Lúcia
Oi Guaraciaba!
ResponderExcluirCom poucas palavras vc tece um poema profundo e lindo...
Um grande abraço!
Bíndi e Ghost
Muito lindo poema querida amiga.Parabéns.Um feliz fim de semana e meu abraço carinhoso.SU.
ResponderExcluirGuaraciaba, como sempre a sua poesia, além de ser bela e intensa, desperta a consciência e abre o coração!
ResponderExcluirObrigada.
Que coisa linda de se ler.... que bela figura de estilo:
ResponderExcluirOlhos negros inspiram
jaboticabas maduras.
Cabelos com brilho da noite
à luz do dia.
Artesã de palavras... isso é o que você é!
A sua sensibilidade é qualquer coisa de grande. Obrigado.
ResponderExcluirBeijo :)
Aos amigos, obrigada pelos comentários.A causa indígena diz respeito a todos nós pelo que significa para a humanidade de reserva cultural e ética dos direitos humanos.Um abraço
ResponderExcluirLindo, parabéns pelo blog, passei pra conhecer, e ficando
ResponderExcluirbjs