Foram assinados por alguém que foi um dia, suponho,uma pessoa apaixonada.
Encontrar o testemunho desse amor pretérito fez-me refletir como os sentimentos verdadeiros podem se expressar além de seu próprio tempo.Para reverenciar sua memória escrevi uma fantasia poética, um sonho do que talvez tenha sido o registro dessa emoção.
Tempo Pretérito
Pequeno ramalhete de violetas
presos na lapela por um laço.
-Eis que a primavera se anuncia!
Vem o pássaro cantar em sua janela.
Quantas rosas no jardim se embaraçam,
nas ramas floridas se entrelaçam...
No fim da tarde perfumada,
uma página pelo tempo já marcada,
data de um amor que foi tão belo,
velhos poemas de um poeta apaixonado
que para sempre guardou
na letra rabiscada da poesia
o seu tempo de paixão (que já passou).
Restou no ar, o éter da lembrança
perdida em espirais que se esfumaçam...
Resta o velho buquê de flores ressequidas,
guardado como um beijo
entre as páginas da vida.
OI GUARACIABA!
ResponderExcluirQUE ACHADO EM AMIGA, VERSOS DE AMOR DEPOIS DE TANTOS ANOS GUARDADOS, MOSTRANDO QUE O AMOR É ESCRITO E SENTIDO DA MESMA FORMA, NÃO IMPORTA EM QUE ÉPOCA FOI DESCRITO...
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
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Oi,Zilani...os escritos de amor eram outros(1920) A poesia para homenageá-la é minha (2012) eo s versos de D.Dinis em algum momento do século XIII....mas o amor é sempre eterno,
Excluirnão é? Obrigada por me visitar.
Queridas amigaa
ResponderExcluirPeço desculpas pela minha ausência, mas não é por esquecimento, mas sim por conta de meu novo projeto, o qual me está retirando muito tempo.
Ser esposa, mãe, amiga, dona de casa, e ainda aprendiz de escritora, não é tarefa muito fácil, requer de nós um grande equilíbrio.
Queria muito agradecer por sua presença amiga lá no meu cantinho, presença que me alegra por demais meu coração e minha vida! Muito Obrigada!
Me perdoe por alguma coisa.
Um lindo dia para você.
Abraço amigo
Maria Alice
Após passar pela mimosa "flor pequenina", numa composição de lindo poema com as imagens do vídeo, venho me deleitar com esse seu "achado" no livro do avô... (as páginas em branco, dos livros de meu pai, são quase todas escritas por ele)...Que original imaginação, criar a partir do que lá foi deixado em 1920! Para completar, esse primor da "cantiga de amigo", de D. Diniz. Maravilha!
ResponderExcluirUm abraço,
da Lúcia
Beleza de poesia querida amiga,aliás poemas de amor são lindos sempre,não importando ano,local ou hora.Adorei a visitinha.Meu grande abraço.
ResponderExcluirUma postagem cheia de lirismo .
ResponderExcluira começar pelo texto inicial.
E o poema é de extrema delicadeza. como um ramalhete de flores ...
Um terno abraço !
Olá, Guaraciaba
ResponderExcluirNesta noite de sexta-feira, venho trazer-lhe o meu desejo de um
muito bom final de semana e dizer o quanto gosto de seus comentários,
que muito contribuem e enriquecem o que venho publicando Da Cadeirinha
de Arruar.
Um abraço,
da Lúcia
Maravilhoso tesouro encontrado entre as páginas de um livro. Guardadas no segredo entre mil outras, as palavras foram conservadas para ser acordadas pela sua mão.
ResponderExcluirMagníficos versos, os seus. Linda homenagem.