cruzam-se Largos
Tempos de quaresmeiras floridas
e ladeiras infindáveis
fazem parte dessa rua
de cognome Saudade...
Portas e janelas que então abertas,
não dispunham grades e
nem sofriam medo.
E o café da tarde convidava
a todos que quizessem entrar.
A conversava mansa da Rua da Memória,
alinhava casos de outros perigos
que distantes estavam,
de uma história antiga,
que alguns lembravam,
outros se encantavam
recapeando sonhos
de velhas crianças...
No fogão de lenha
da cozinha simples
de uma casa amiga,
de uma rua antiga -da Rua da Memória
de cognome Saudade.
Guaraciaba Perides ( maio de 2009)
Linda essa rua da memória...Cheia de histórias e convites!
ResponderExcluirBeijos, minha querida!
Obrigada,Fernando, pela participação.De fato há algum tempo era assim nas cidades pequenas, costumes de se chegar em uma casa, sem porta trancada, e gritar apenas:Ó
ResponderExcluirde casa! e ir entrando...esperar o café feito na hora e contar casos antigos, relembrar mistérios...meu pai contava e eu cheguei a vivenciar ainda esse costume quando ia para o interior.Em São Paulo havia também esse costume
mas bem menos intenso.Um abraço
Gostaria de ter escrito, sobre a Rua da Memória,
ResponderExcluircognome Saudade...Tem tudo a ver comigo. Era assim...!
Lembro-me, de quando as visitas iam se despedindo e mamãe dizia:
-"Não vão agora, esperem por mais agrado". Era assim, lá em casa!
Muito bom, vir aqui, Guaraciaba.
Bom final de semana. Um abraço,da lúcia
Sente-se, enquanto se lê, o desfilar tranquilo das personagens...
ResponderExcluirQue fizemos nós ao mundo, Guaraciaba?
Muito bem escrito!
Beijo :)