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terça-feira, 15 de maio de 2012

OÁSIS (Tenda no deserto)

 A luz do lampião rompe a noite densa
ampla e confortável é a tenda no deserto,
coberta de tapetes do oriente, sedas e
almofadas de cetim;
ânforas de vinhos e água fresca,
música de cítaras, perfume almiscarado;
Belas dançarinas em rítmos dolentes
acompanham com gestos delicados
o tilintar dos pandeiros e das pulseiras prateadas...
Risos cristalinos e estrépidos de palmas
contrapõe-se às vozes em tons diferenciados.
Em volta a escuridão e o vento do deserto
que sopra no frescor da noite...
O som resfolegante dos cavalos
pisoteando a areia com seus cascos;
além, o barulho da fonte murmurante
que alimenta de vida o verde oásis.
Aqui,festeja a alma humana o  amor reinventado,
no momento em que a paixão celebra o culto
que ora se consuma em casamento,
no oásis festivo do deserto...
e  nas condições que se criaram
através dos puros sentimentos
dessa hora e espaço
deu-se a magia de romper-se o tempo
e perpetuar-se eterno na memória.


Guaraciaba Perides (2001)

4 comentários:

  1. Guaraciaba,me senti na própria tenda em pleno deserto.lindo poema.bjs

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    1. Oi,Eliete,que bom que você gostou.realmente quando escrevi este poema eu o vivenciei de uma forma inusitada em minha alma e foi o que quiz dizer nos três últimos versos.Um abraço

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  2. El poema es hermoso, mis felicitaciones.
    te dejo mis saludos.
    feliz semana.

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  3. Ola querida amiga,parabéns pela beleza de "Oasis",e pela alma poeta que reside em teu interior.Grande abraço.

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