Flor Amorosa,choro antigo da musica popular executada por Jacob do Bandolim e gravada em l959
Amigos
sábado, 31 de março de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
Dissimulada(o)(letra para canção)
sinto teu olhar na minha nuca
Mas se volto de repente.
sei que finges não me ver
Dissimulada...dissimulado...
Se numa roda de amigos
te encontro
Fazes cara de paisagem,
finges não me conhecer
Dissimulada...dissimulado...
E no jogo de espelhos
das vitrines da cidade,
eu encontro em cada esquina
o teu olho a me vigiar.
Tu me olhas de soslaio e
eu passo distraído...mas sei
que sentes como eu
o clima de paixão que há no ar...
Dissimulada...dissimulado...
Guaraciaba Perides (2008)
Mas se volto de repente.
sei que finges não me ver
Dissimulada...dissimulado...
Se numa roda de amigos
te encontro
Fazes cara de paisagem,
finges não me conhecer
Dissimulada...dissimulado...
E no jogo de espelhos
das vitrines da cidade,
eu encontro em cada esquina
o teu olho a me vigiar.
Tu me olhas de soslaio e
eu passo distraído...mas sei
que sentes como eu
o clima de paixão que há no ar...
Dissimulada...dissimulado...
Guaraciaba Perides (2008)
sexta-feira, 23 de março de 2012
Canção Mítica
O mar fez a canção eterna
O vento descobriu o tom
A concha guarda em seu mistério
O som que a onda marulhou...
O sol e a lua foram os cenários
na sinfonia que se executou,
tão bela arte de tais mestres
que Deus na terra eternizou:
O vento, o mar, o sol, a lua,
a noite, o dia, a concha e o amor
E tudo que se fez,ao som do mar
que a onda marulhou...
O vento se fez brisa
ao brilho do luar.
A concha se fez rosa
sob a luz do sol
e a vida se criou,
prismada pelo amor.
E tudo que se fez,
se fez ao som do mar
que a onda marulhou..
Guaraciaba Perides (2002).
O vento descobriu o tom
A concha guarda em seu mistério
O som que a onda marulhou...
O sol e a lua foram os cenários
na sinfonia que se executou,
tão bela arte de tais mestres
que Deus na terra eternizou:
O vento, o mar, o sol, a lua,
a noite, o dia, a concha e o amor
E tudo que se fez,ao som do mar
que a onda marulhou...
O vento se fez brisa
ao brilho do luar.
A concha se fez rosa
sob a luz do sol
e a vida se criou,
prismada pelo amor.
E tudo que se fez,
se fez ao som do mar
que a onda marulhou..
Guaraciaba Perides (2002).
domingo, 18 de março de 2012
Guirlanda (vida de rosas,rosas da vida)
* letra para uma canção
Há uma rosa e em uma rosa,outra rosa e outra rosa...
E cada rosa que brotava e fenecia,
mais outra rosa que surgia e renascia..
E de uma branca,outro botão e outra rosa
cor de rosa aparecia...
E na ciranda de botões de flores belas
há as vermelhas.as rosas-chá e as amarelas...
E em guirlandas vão caminhos se cruzando,
em multicores,mil amores,muitas rosas
recriando... vida de rosas...rosas da vida.
Guaraciaba Perides (2007)
Há uma rosa e em uma rosa,outra rosa e outra rosa...
E cada rosa que brotava e fenecia,
mais outra rosa que surgia e renascia..
E de uma branca,outro botão e outra rosa
cor de rosa aparecia...
E na ciranda de botões de flores belas
há as vermelhas.as rosas-chá e as amarelas...
E em guirlandas vão caminhos se cruzando,
em multicores,mil amores,muitas rosas
recriando... vida de rosas...rosas da vida.
Guaraciaba Perides (2007)
sábado, 10 de março de 2012
No tempo das delicadas margaridas *

à sala adentrou para ensinar
a um grupo de meninas buliçosas
-Mais uma aula e tantas ainda a dar!
Olhando as meninas delicadas
com blusas brancas e sorrisos puros,
o velho professor em alumbramento
pensou ver margaridas num jardim...
Fez-lhe pensar no tempo, tão fugaz!
Entristeceu-se ver quão breve é o brilho
da juventude das meninas margaridas...
mas foi só um momento e
logo o professor voltou ao velho jeito
e brincando com si mesmo,
diz à meninas: - abram os cadernos!
Vou ensinar-lhes o verbo ser...
Mas em latim!
* singela homenagem ao querido professor de História (Professor Eduardo Vilhena de Moraes)
que costumava me chamar de Margaridinha
Guaraciaba Perides (2010)
terça-feira, 6 de março de 2012
O Tempo no contratempo
O tempo no contratempo
do presente que se instala
na mesma hora e segundo
e logo que de repente
já não é tempo presente,
é passado e já se foi...
E o futuro aguardado,
no instante de ser presente
passa no tempo inconstante
e quando se vê, ele flui.
E a palavra pronunciada,
só tem o tempo da fala,
como presente da hora;
mas uma vez emitida
passou a ser prisioneira
do momento que passou.
E como as águas do rio,
como as areias do tempo,
escoam pelas lembranças,
jazem no porto do Eterno,
no contratempo do Tempo.
Foi presente...já passou...
Guaraciaba Perides (2012)
do presente que se instala
na mesma hora e segundo
e logo que de repente
já não é tempo presente,
é passado e já se foi...
E o futuro aguardado,
no instante de ser presente
passa no tempo inconstante
e quando se vê, ele flui.
E a palavra pronunciada,
só tem o tempo da fala,
como presente da hora;
mas uma vez emitida
passou a ser prisioneira
do momento que passou.
E como as águas do rio,
como as areias do tempo,
escoam pelas lembranças,
jazem no porto do Eterno,
no contratempo do Tempo.
Foi presente...já passou...
Guaraciaba Perides (2012)
Assinar:
Postagens (Atom)