"Tudo como dantes no quartel de Abrantes"
No carnaval de Veneza
Agora, se define o tudo
Agora, se escancara o nada.
A chave do segredo é bem guardada...
N a sociedade secreta do mistério
Vamos colocar leões na praça
Vamos fazer o circo que eles querem...
Representar bandeiras, escondendo o jogo,
fazer caretas, simular trapaças...
Já se colocam as peças deste jogo
As brancas contra as pretas, já se sabe,
Já se pontuam os bispos ao seu controle.
Avançam as negras simulando ataques
Recuam as brancas, postas em cuidado,
cruzando sinuosas seus cavalos.
Reis e Rainhas em postos avançados
vão no controle dos peões plebeus...
No jogo em que se instala a farsa
O conselho dos Arcanos marca o tempo
traçando planos da real defesa.
E na questão crucial do jogo do Poder
cruzam-se as linhas, projetando dardos,
encenam peças de tragédias gregas...
No desvario das paixões que calam
escondem-se fantasias do grotesco.
E o que vier define
a glória deste jogo inglório!
"Tudo como dantes no quartel de Abrantes"
Guaraciaba Perides
Guaraciaba querida! adorei seu poema e lembrei-me de minha infância, pois sempre repetíamos esta frase.Tudo como dantes no quartel do Abrantes.bjs
ResponderExcluirDigno de ser apreciado nas entrelinhas... bjs
ResponderExcluirCatia
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ResponderExcluirO seu poema é muito bom! Gostei mesmo!
Beijos de luz e o meu carinho...
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