
Aquele verde vale
Aquela montanha azul
Aquele céu estrelado
Aquela aurora de luz
Aquele jardim florido
Aquela grama macia
Houve aquele tempo...
O alarido das crianças
correndo em volta da casa
e a preguiça macia
rangendo a corda da rede
pensamentos que percorrem
o labirinto dos dias.
Ouça aquele tempo...
O latido dos cachorros
e o cantar das cigarras
Um grito de mãe chamando
seu filho para o café.
Os meninos jogando bola,
meninas no piquenique
naquela grama macia;
sabiás passarinhando
na copa de uma mangueira.
Cheire aquele tempo...
O café recém coado,
o assado bolo de milho,
o biscoito de polvilho
trincando novo nos dentes.
Sinta aquele tempo...
Filhos, pais, avós, vizinhos e parentes,
um violão em suas plangências.
Retorne ao céu estrelado,
olhe o Cruzeiro de Sul
em sua esteira de luz .
E tranque dentro do peito
como jóia verdadeira,
tudo que ficou eterno.
Houve aquele tempo...
Guaraciaba Perides (2011)
Aquela montanha azul
Aquele céu estrelado
Aquela aurora de luz
Aquele jardim florido
Aquela grama macia
Houve aquele tempo...
O alarido das crianças
correndo em volta da casa
e a preguiça macia
rangendo a corda da rede
pensamentos que percorrem
o labirinto dos dias.
Ouça aquele tempo...
O latido dos cachorros
e o cantar das cigarras
Um grito de mãe chamando
seu filho para o café.
Os meninos jogando bola,
meninas no piquenique
naquela grama macia;
sabiás passarinhando
na copa de uma mangueira.
Cheire aquele tempo...
O café recém coado,
o assado bolo de milho,
o biscoito de polvilho
trincando novo nos dentes.
Sinta aquele tempo...
Filhos, pais, avós, vizinhos e parentes,
um violão em suas plangências.
Retorne ao céu estrelado,
olhe o Cruzeiro de Sul
em sua esteira de luz .
E tranque dentro do peito
como jóia verdadeira,
tudo que ficou eterno.
Houve aquele tempo...
Guaraciaba Perides (2011)