Amigos

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

AMEMO - NOS !

Em  tempos  de fragilidades
Amemo - nos!
Em  tempos   que  se dizem  delicados
Amemo - nos!
A  gentileza requer,  mas por si só,
não  basta.
Amemo - nos!
Nos  limites  do  possível
Sem  abraços  e  sem  beijos
No  recesso  obrigatório que  se  impõe,
por  ora,  é  o  que  nos  resta...
Sejamos  pelo  menos  delicados
Sejamos pelo  menos  educados
Amemo - nos  com   a  alma  e  o  coração!
Em  tempos  de  depuração
a  sobriedade  é  um  fato  que  se  impõe.
Breves  no  trato incluem - se  'obrigados'
em  silêncio.
Nada  mais  fora  de  estilo que  bravatas
e  mentiras...
de  acintosos  gestos  de  Poder  do
'Sou  mais  Eu'
O  ego  se  apequena  se  aniquila
diante  do  poder  maior  que  se  anuncia:
Tempos  de  Exames  de  Consciência...
livres  de  preconceitos  e  moralidades  nulas,
aquelas que  destroem   ao  construírem  mitos;
falsas  querelas  em  liberdade  espúria de  matar
e  destruir  as  coisas  belas.
Violências  são  fatais  aos  que  violam!
Amemo - nos!
Os  animais  entendem
As  flores  anunciam
Escancaram-se  os  sinais em  toda  parte...
Os  céus  bradam,  os  ventos  anunciam,
o  fogo  arde e  queima  os  insensatos.
A  Terra  treme e expõe  suas  feridas,
o  holocausto  dos  inocentes  são  expostos.
Os  verdadeiros  Heróis são  outros,
diversos  daqueles  que  se  pensam...
Há  uma  única  bandeira  sobre  o  Mundo
Os  homens  calam
Amemo - nos!

Guaraciaba  Perides.


terça-feira, 18 de agosto de 2020

O TORMENTOSO TEMPO


Insegurança  e   medo
Revolução  conceitual  de  concretitude
De  onde  vem   e  por  quê?
A  Terra   e  seu  Destino.
Quantas  perguntas   sem  respostas
Quantas   respostas   sem  perguntas...
A  Ciência  avança  a  passos  curtos
e  a  iminência  é  obscura.
A  corrida   agora  é  pela  Vida...
A  fragilidade  dos  fortes e a 
pertinência  do  cálculo  inexato.
A  Terra  gira  em  falso.
Os  bufões  do  Poder que alucinam
fazem  seus  discursos  em  contraponto.
Falácias daqueles  que  se  supõe o 
Salvador  da  Pátria  em  todas   as  pátrias...
E  em  todos  os  quadrantes  o  mundo e
o  povo  grita  ao  léu, se  ajoelha  e  persevera
Contra  aqueles  que  lhes tiram  a  liberdade!
Se  não  há  mais  Senhor  da  Guerra...
Lideres  andam  em roda,  a esmo  e  sem doutrina.
O  Capital  cai  e  levanta  sua cabeça
a  mercê  de  lucros  imaginários,
treme  e  descai  como  um  leão  sem  dentes...
As  máscaras  que  caem  revelam  monstros
que se   escondem   atrás  de  julgamentos
As  togas  dos  juízes  alçam  vôos e  se
perdem em  nebulosas  conjecturas...
Mártires  que  da  fraqueza   tiram  forças
e  nas  linhas  de  frente  de combates
dão  suas  próprias  vidas  pelas  outras...
A   Terra  treme.
As  mentes  inquietas  avistam  portos
que não  seguram mais  fronteiras  em  abismos.
Aonde  estão  os  limites  do  possível?
Um   Mundo  Novo  talvez  que  se  aproxima?
A   Terra   espera.


Guaraciaba  Perides.