Quis escrever um verso bem bonito
enfeitado com botões de miosotis,
laços de cetim embaralhados
às purpurinas do meu bem querer.
Quis colocá-lo em frente à sua janela
dentro de um cesto de capim dourado
de modo que o sol ao levantar-se
no horizonte
fizesse brilhar o verso,
desbrochando a flor.
Então, você ao levantar, sorrindo,
com coração tão leve de sentir-se amada
pusesse ao colo o meu verso breve,
fechasse os olhos e pensasse em mim.
E que ficasse para sempre em sua memória
aquele verso que eu quis tão belo,
mas, que entretanto, como outros tantos,
não foi capáz de lhe falar de amor
Guaraciaba Perides (2012)
De" Pierrot le fou" -filme de Jean Luc Godard (1965) um fragmento postado abaixo;
Seus versos, tão lindos, falam de amor,sim,
ResponderExcluirsutilmente,permeiam nas entrelinhas de todo o poema.
A cena do filme de Godard, é encantadora, pelo cenário e a descontração do casal, interpretado por dois extraordinários artistas.
(Fui,e sou, uma "fanzoca", de Jean Paul Belmondo.)
Bom domingo, Guaraciaba. Um abraço...
Olá Guaraciaba querida,
ResponderExcluirLinda sua postagem!
Versos de um amor tão belo e singelo. Adorei!
E a cena do filme, é linda e emocionante!
Parabéns pelo post.
Grande beijo, amiga.
Maria Paraguassu.
Querida amiga,obrigado pelas palavras carinhosas neste meu dia de festa.Fiquei muito feliz com tua amável presença.Grande beijo.
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